Chef Taico
Receita: Bolo de carne
Tempo de preparo: 02h | Serve 06 pessoas
Ingredientes:- 01 kg de carne moída
- 200g de lingüiça calabresa fresca
- 03 ovos
- 10 fatias de pão de forma sem casca bem picados e demolhados com 150 ml de leite
- 02 cebolas batidinhas
- Ervas bem batidinhas
- Azeite, sal e pimenta
- Misture o pão, a carne, os ovos, as ervas, cebolas, sal e pimenta e amasse bem espremendo entre os dedos.
- Descanse a massa na geladeira por 30 minutos.
- Abra duas folhas de papel alumínio e esfregue azeite. Coloque a massa formando um retângulo.
- Recheie com a lingüiça e enrole cuidadosamente mantendo o papel alumínio ao redor e enrolando as pontas.
- Leve ao forno quente por uma hora. Retire o papel, besunte com azeite e mantenha no forno até dourar.
Apoio:
Crônica: Classificada
O açougue era um estabelecimento tradicional. Com equipamentos rudimentares, avental avermelhado e sorriso dourado na boca, seu Laércio empurrava quartos bovinos pendurados em enormes ganchos e com grande habilidade manuseava suas facas, ora a pequena durante a desossa e outras vezes a grande para finalizações. Um boi desenhado na parede azul clara era todo repartido com linhas pontilhadas. Uma tabela na parede indicava os vários cortes e os classificavam conforme a textura e a presença ou não de ossos e isto precificava o produto. Para mim, estar no açougue era um deleite. Ficava do lado de dentro já devidamente autorizado, me apoiava no grande cepo de peroba e observava aquelas mãos habilidosas trabalhando freneticamente, transformando o enorme animal em alcatra, filé, patinho, músculo, costela e muitos outros pedaços. Em seguida acontecia a limpeza dos cortes separando: sebo, gorduras, recortes e aparas. O sebo ia para um balde enquanto os demais iam para uma bacia enorme e logo eram somados a pedaços do pescoço, bochechas, pontas do acém e da costela. Tudo era levado para um enorme moedor que com muito barulho triturava misturando o conteúdo da bacia. No balcão refrigerado uma caixa branca bem arrumada recebia a plaqueta: “carne moída” e só. Estava classificada e disponível. Alguns poucos cruzeiros do mais humilde dos bolsos podia levar proteínas e gorduras frescas, saudáveis e saborosas para os mais diversos preparos: refogadinha com batatas, molho para macarronada, quibes, kaftas, hambúrgueres, almôndegas, etc. Como a família era grande a carne tinha que render. Junto com pão, ovos , cebola, linguiça e temperos, a carne moída era transformada em um delicioso bolo de carne que em fatias perfumadas e suculentas por muitas vezes nos fizeram mais felizes e satisfeitos.+ Lembranças:
https://blogdocheftaico.com/frango-assado-em-pedacos-2/Suflê de Cenoura – Lembranças com Água na Boca
Bife a Rolê – Lembranças com Água na Boca
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