Chef Taico

Receita: Costelinha de porco

Tempo de preparo: 03h | Serve 06 pessoas

Ingredientes:

  • 01 costelinha de porco sem o vazio e a ponta de peito
  • 01 ramo de alecrim
  • Suco de 01 limão
  • 02 dentes de alho
  • 02 colheres de sopa de banha
  • 03 cebolas fatiadas

Modo de preparo:

  1. Tempere a costelinha com o limão, faça um corte raso entre as costelas e reserve.
  2. Soque o alecrim e o alho com uma colher de sobremesa de sal em um socador.
  3. Junte duas colheres de banha de porco e mexa bem.
  4. Esfregue o tempero na costelinha, bem esfregado.
  5. Esfregue um pouco de banha na assadeira, coloque a cebola e sobre ela a costelinha.
  6. Leve ao forno aquecido e asse até que a cebola esteja bem dourada. Retire a cebola e volte a costelinha até estar bem assada e dourada.
  7. Sirva com virado de feijão feito com as cebolas.


Crônica: Bem assadinha

Entre as diversas instalações das antigas propriedades rurais, havia uma que era fundamental, pois provia a colônia com muita sustância durante todo o ano; O chiqueiro.

Construído em local afastado das moradias tinha que ter fartura de água e lama pra porcada chafurdar.

O cercado de balaustras quase encostadas que circundava a quarta de grama estrela, tinha que ser bem afundada na terra e entremeada de arame farpado, pois o focinho fuçava, cavava, empurrava e abria.

Mais pra cima sob uma cobertura de telhas de barro, a pocilga possuía algumas instalações apropriadas pras paridas, leitegada e a ceva acimentada.

Eu adorava…

Chegava com meia dúzia de espigas, batia no tabuado e gritava: “cocho, cocho, cocho”, e pronto, aparecia porco de todo tipo e tamanho, roncando e gritando com o cheiro e o som da fartura.

Na ceva o enorme capão se mexia devagar, a banha esparramada por toda carcaça mostrava que já estava pronto.

Depois do abate, muito trabalho e latas cheias. Tudo que foi mandioca, capim, milho, abóbora e muitos outros produtos da roça, agora eram carne e banha, convertidos por este animal espetacular.

Entre os cortes preferidos a costelinha.

Bem tirada, separada do peito e do matambre era um pedaço lindo.

Como era de raça piau vinha envolta em uma deliciosa camada de gordura que derretia com os temperos enquanto assava e lubrificava a carne entre os ossos trazendo um sabor que hoje só encontro nas lembranças.

O ponto sempre foi unanimidade entre brasileiros de fio a pavio.

Costelinha tem que ser bem assadinha.


+ Lembranças:

Coxinha de Mandioca


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4 Comments

  1. Grande mestre, mais uma vez, babei na tela. Espetacular. Parabéns. Só uma dúvida: como fazer a banha de porco? Abraço.

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