Chef Taico
Receita: Torta de Banana
Tempo de preparo: 01:20h | Serve 08 pessoas
Ingredientes:
- 04 bananas nanica para a massa
- 03 bananas nanica fatiadas para cobrir a torta
- 03 ovos
- 01 colher de sopa de canela em pó
- Até 200 ml de óleo
- 300 ml de suco de laranja
- 01 xícara de açúcar
- 04 colheres de sopa de açúcar mascavo
- 01 xícara de farinha de trigo
- 02 colheres de sopa de manteiga
- 01 colher de sopa de fermento
Modo de preparo:
Massa:
- Amasse as bananas com o açúcar até obter uma pasta.
- Adicione os ovos batidos e misture bem.
- Peneire a farinha, a canela e o fermento e misture adicionando o óleo aos poucos, até ficar uma massa bem homogênea.
Calda:
- Em uma panela no fogo médio, misture ao suco de laranja, açúcar mascavo e a manteiga até engrossar.
Montagem:
- Despeje a calda em uma assadeira untada com manteiga e farinha.
- Coloque as bananas fatiadas e despeje a massa por cima
- Leve ao forno aquecido a 180 graus por 45 a 55 minutos
- Aguarde esfriar e desenforme.
Crônica: Pencas
O enorme cacho envergava o caibro, a cordinha de juta bem trançada unia o talo cortado à madeira.
Os belos frutos num amontoado organizado de cima prá baixo, dos maiores aos menores amaduravam devagar, trocando a coloração várias vezes num “Ton sur ton”, esverdeado e amarelado.
Na sombra do barracão o cheiro adocicado esparramava e as Jataí sorviam as gotículas que brotavam das cascas já começando a rachar enquanto o umbigo antes roxo agora secava encostando no piso de terra batida.
Recostado na prancha de Peroba dava pra ver o bananal. Que fartura…
Aos pés das bananeiras os brotos se multiplicavam e com poucos tratos produziam o ano todo. Numa constância generosa, nasciam, produziam e morriam.
Na nossa casa a banana abundava.
Meu pai cresceu numa fazenda de bananas no litoral paulista, e o hábito permaneceu entranhado na família.
A faca afiada separava a penca madura do cacho, a boca aguava enquanto a casca caia, algumas eram saboreadas in natura e outras abasteciam as despensas.
As matriarcas aproveitavam a abundância e trabalhavam as mais diversas receitas com a polpa de massa suculenta e saborosa que podiam ser cozidas, assadas ou fritas e também transformadas em doces, balas, bolos e tortas.
Bem amassada com açúcar virava um creme. Nesta base, ovos, farinha e fermento faziam a massa que bem assada virava torta.
Vinha pra mesa coberta por uma calda grossa, fumegante e enfeitada por bananas picadas.
Assim fomos muito bem criados consumindo bananas às pencas.
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